segunda-feira, 24 de agosto de 2015

Cenário Econômico

Segue um breve comentário sobre o Cenário Econômico para meus leitores:


EUROPA
O FMI, assim como o Banco Central Europeu – BCE, projeta o crescimento do PIB da zona do euro em 1,5% em 2015 e 1,7% em 2016.

Para o Reino Unido, o FMI estima que o PIB vá evoluir 2,4% em 2015 e 2,2% no ano que vem.

O programa de compras de ativos de € 60 bilhões mensais, adotado pelo BCE, prosseguirá até setembro de 2016 ou até que a inflação acelere em direção da meta de 2% em base anual, conforme declaração recente de seu presidente.


ESTADOS UNIDOS
Para o FMI a economia americana deverá crescer 2,5% em 2015 e 3% em 2016.

A presidente do banco central (FED), Janet Yellen, disse que são boas as perspectivas para a melhora continuada do mercado de trabalho e que está otimista que a inflação ao consumidor subirá até a meta de 2%, estabelecida pelo FED

Em relação aos juros disse também que a autoridade monetária continua na trajetória para elevar a taxa de juros ainda neste ano, se a economia evoluir como o previsto e se as fragilidades externas não se acentuarem


BRASIL
O PIB brasileiro teve queda de 0,2% no primeiro trimestre de 2015, em relação ao anterior e queda de 1,6% na comparação anual

Para a geração de empregos no Brasil, o primeiro semestre de 2015 apresentou um importante revés. De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad), do IBGE, a taxa de desemprego no país subiu para 8,1% no trimestre encerrado em maio, quando no ano anterior havia sido de 7%.

Até o mês de maio, o superávit primário acumulado (gerado pelo governo central, pelas empresas estatais e pelos governos municipais e estaduais) foi de R$ 25,5 bilhões. No acumulado de doze meses, foi registrado
um déficit primário de R$ 38,5 bilhões, ou 0,68% do PIB. O fato é que em cinco meses as contas do Tesouro Nacional tiveram o pior resultado para o período desde 1998

Com o aumento de 0,79% em junho, a inflação medida através do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), calculado pelo IBGE e que abrange as famílias com renda mensal entre um e quarenta salários mínimos, acumulou alta de 6,17% no semestre, a maior taxa desde 2003, enquanto em 12 meses foi de 8,89%.

Para os títulos prefixados de renda fixa, o primeiro semestre de 2015 foi caracterizado pela alta volatilidade dos seus preços e taxas, quando considerado o valor de mercado. E essa volatilidade foi crescente quão
mais longo o prazo de vencimento dos títulos. Uma NTN-B (título emitido pelo Tesouro Nacional) com vencimento em 2045 ou 2050, por exemplo, atingiu um patamar de volatilidade (risco) ainda maior do que o índice
Bovespa (ações).

O índice Bovespa terminou o primeiro semestre de 2015 em 53.081 pontos, apresentando no período uma valorização de 6,15% e em 12 meses uma pequena desvalorização de - 0,14%. Dessa forma, teve no período, um desempenho ligeiramente superior ao do CDI que evoluiu 5,92%. Com a forte valorização do dólar, as ações brasileiras ficaram ainda mais baratas para o investidor internacional e com isso o ingresso de capital  estrangeiro para a compra de ações brasileiras alcançou a expressiva cifra de cerca de US$ 12 bilhões no ano. Esse fluxo acabou permitindo o desempenho positivo do índice em um cenário de inflação e juros ascendentes e de atividade econômica em queda


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