terça-feira, 12 de abril de 2016

A Pirâmide Previdenciária

Para que o sistema de aposentadoria funcione, precisa ter a forma de uma pirâmide. Na base, muitos jovens, que trabalham e pagam a Previdência. No topo, um número menor de pessoas, que recebem aposentadoria.

No Brasil, a pirâmide está ficando com a base estreita porque as mulheres têm menos filhos. Há 30 anos, eram quatro filhos para cada brasileira; hoje, 1,8. Além disso, a população brasileira está vivendo mais, o que faz o topo ficar mais largo. A tendência é que essa proporção aumente. E é fácil concluir o que acontece com uma pirâmide de cabeça para baixo.


Os brasileiros se aposentam em média perto dos 55 anos, mas a expectativa de vida, que era de 52 anos na década de 1960, hoje passa de 75 anos.

O governo gasta muito e os aposentados recebem pouco. Hoje, a maioria ganha o salário mínimo e poucos recebem o teto. Ainda é distante o sonho da plena aposentadoria.


As regras de aposentadoria variam para funcionários públicos, rurais e de empresas privadas. Alguns se aposentam por tempo de serviço, outros pela idade ou uma combinação dos dois critérios.


Muitos especialistas defendem que se crie uma regra única, com idade mínima para todos e que ela suba conforme o aumento da expectativa de vida da população. Isso ajudaria a evitar que a pirâmide desabe.

Hoje outro problema que temos é a excessiva dependência da Previdência Social.  Segundo um estudo feito por uma consultoria especializada, somente três em cada 100 brasileiros tem previdência privada.

Ao trabalhar também com a previdência privada, além de tirar a carga de alguma forma da Previdência Social, lá na frente, tanto o indivíduo ganha com benefício maior, quanto o país porque esses recursos são investidos.

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